quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Mulher de Vermelho.

                                              

A Mulher de Vermelho

Essa lenda mexe com o sobrenatural (ah, novidade!), fala de um jovem casal que estava muito feliz por estar podendo realizar todos os seus sonhos. Já moravam juntos há pouco tempo, tinham um pequeno filho de seis meses de idade, e tinham acabado de se mudar para um apartamento que almejavam. Uma tarde de final de semana, o casal depois de brincar com o bebê, acabou adormecendo. O bebê acordou e saiu engatinhando pela casa. Foi engatinhando até a sacada do apartamento, passou pelos buracos da grade de proteção e caiu do quarto andar. O casal foi acordado pelos vizinhos e ficaram, obviamente, transtornado com o fato.
Eles acabaram indo embora dali, pois não conseguiam mais viver em paz maquele aapartamento. No dia em que a mudança foi toda retirada, a pobre mãe, que havia perdido seu filho de forma tão cruel, estava sozinha. Já era noite, quando no alto de seu desepero ela falou que faria qualquer coisa para ter seu filho de volta. Ela acabou dormindo no chão da sala vazia, mas foi acordada por uma voz que falava com ela. Assustada, ela se levantou do chão e viu uma mulher vestida de vermelho. A mulher falou que poderia trazer o bebê de volta, em troca de um favor. A mãe teria que matar um criança da mesma idade do seu filho e oferece-la para a mulher de vermelho. No desespero de mãe, ela acabou fazendo isso e tendo o seu bebê de volta. A mulher de vermelho devolveu o bebê vivo para os braços da mãe. O único inconveniente e que o bebê foi devolvido no mesmo estado em que se encontrava depois de todo o tempo enterrado. O bebe se transforma em algo sobrenatural , era uma massa deformada em carne viva.
A Dama de Vermelho possui várias lendas, essa é apenas uma delas. Em outra conta que ela é uma mulher muito bonita  que seduz festeiros na quarta-feira de cinzas. Um também bastante comum diz que a Dama de Vermelho costuma aparecer nesses postos de estradas. Ela seduz os caminhoneiros e eles e seus caminhões somem do mapa. Dizem que a Dama de Vermelho é na verdade Lilith e pode ser invocada em determinados locais. Aquele que a invoca ganha o direito a uma desejo em troca de um favor, embora esses desejos nunca saem como a pessoa espera. É tipo uma “pegadinha do Malandro”. Como aconteceu com a mulher que perdeu o filho, ela teve o filho de volta mas não era bem do jeito que ela imaginava.

Casa dos Rostos .

                                                 Casa dos Rostos 
Ao entrar em sua modesta cozinha em uma abafada tarde de agosto de 1971, Maria Gomez Pereira, uma dona de casa espanhola, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento.
Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.
Com o correr dos dias a imagem foi ganhando detalhes e a noticia do rosto misterioso espalhou-se com rapidez pela pequena aldeia de Belmez, perto de Cordoba, no sul da Espanha. Alarmados pela imagem inexplicável e incomodados com o crescente número de curiosos, os Pereira decidiram destruir o rosto; seis dias depois que este apareceu, o filho de Maria, Miguel, quebrou o chão a marretadas. Fizeram novo cimento e a vida dos Pereira voltou ao normal.
Mas não por muito tempo. Em uma semana, um novo rosto começou a se formar, no mesmo lugar do primeiro. Esse rosto, aparentemente de um homem de meia idade, era ainda mais detalhado. Primeiro apareceram os olhos, depois o nariz, os lábios e o queixo.
Já não havia como manter os curiosos a distância. Centenas de pessoas faziam fila fora da casa todos os dias, clamando para ver a "Casa dos Rostos". Chamaram a policia para controlar as multidões. Quando a noticia se espalhou, resolveu-se preservar a imagem. Os Pereira recortaram cuidadosamente o retrato e puseram em uma moldura, protegida com vidro, pendurando-o então ao lado da lareira.
Antes de consertar o chão os pesquisadores cavaram o local e acharam inúmeros ossos humanos, a quase três metros de profundidade. Acreditou-se que os rastos retratados no chão seriam dos mortos ali enterrados. Mas muitas pessoas não aceitaram essa explicação, pois a maior das casas da rua fora construída sobre um antigo cemitério, mas só a casa dos Pereira estava sendo afetada pelos rostos misteriosos.
Duas semanas depois que o chão da cozinha foi cimentado pela segunda vez, outra imagem apareceu. Um quarto rosto - de mulher - veio duas semanas depois.
Em volta deste ultimo apareceram vários rostos menores; os observadores contaram de nove a dezoito imagens.
Ao longo dos anos os rostos mudaram de formato, alguns foram se apagando. E então, no inicio dos anos oitenta, começaram a aparecer outros.
O que - ou quem - criou os rostos fantasmagóricos no chão daquela humilde casa? Pelo menos um dos pesquisadores sugeriu que as imagens seriam obra de algum membro da família Pereira. Mas alguns quimicos que examinaram o cimento declararam-se perplexos com o fenômeno. Cientistas, professores universitários, parapsicólogos, a policia, sacerdotes e outros analisaram minuciosamente a imagem no chão da cozinha de Maria Gomes Pereira, mas nada concluiram que explicasse a origem dos retratos.

O Mosteiro de Satanás.

                                                      O Mosteiro de Satanás.
1952, quinta feira, dia 23 de dezembro. Leonel sai de casa para passar o natal com a família no Rio de Janeiro. Nas estradas mineiras chovia como ele nunca tinha visto antes. Sozinho no carro Leonel sentiu um calafrio como se estivesse prestes a morrer. Na mesma hora ele parou o carro. Começou a sentir febre e a suar frio. Na estrada não passava um veículo e a chuva tinha apertado mais. Quase cego com a tempestade Leonel avista uma luminosidade não muito longe dali. Caminhando com dificuldade o pobre homem chega até o portão do queparecia ser um mosteiro franciscano . Ele bate na porta e grita por ajuda mas desmaia antes dela chegar.
Leonel acorda com muita dor de cabeça em um quarto escuro. Ele estava deitado numa cama simples e pela janela podia ver que a chuva não havia reduzido. Quando tentou levantar-se da cama a porta se abre e um homem alto vestido de monge entra no quarto. "Você deve deixar o mosteiro imediatamente." falou, com uma voz preocupada. "Estou doente, não podem me mandar embora deste jeito, por favor deixe-me ficar.", agonizou Leonel quase chorando. O monge não disse mais nada e se retirou do recinto. Preocupado em ter que ir embora Leonel se levanta e sai do quarto sorrateiramente. O lugar mais parecia um calabouço medieval. O coitado não sabia o que fazer. Por instinto Leonel  desce as escadas da masmorra. Uma voz o chama. Ela vem de uma cela, a porta está trancada e pela pequena grade um homem magro de cavanhaque conversa com Leonel. "Amigo, você precisa me ajudar. Esses monges me prenderam aqui e me torturam quase diariamente. E eles farão isso com você também se não fugirmos logo. Por fa..."Antes do sujeito concluir o monge alto grita com Leonel. "Saia daí!!!" agarrando-o pelo braço o monge arrasta o enfermo rapaz escada acima. O pobre Leonel não tinha forças para reagir e foi levado facilmente.
Já em uma sala gigantesca repleta de monges Leonel se vê como um réu sendo julgado. O franciscano que parecia o líder falou. "Rapaz, você deve ir embora imediatamente. Foi um erro nosso tê-lo deixado entrar aqui. Sabemos do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar". Leonel mal ouviu o homem e desmaiou novamente. O infeliz viajante acorda mais uma vez na masmorra.
A porta do quarto estava aberta e Leonel sai a procura do homem que estava preso no andar de baixo. Sem vigília, ele consegue chegar até a cela do magrelo. Mal se aproxima e Leonel é surpreendido com o sujeito na pequena grade já pedindo ajuda. “Por favor, me tire daqui. Eles vão nos torturar, eles são de uma seita maligna. São adoradores de Satanás.” Tremendo como uma vara verde em dia de chuva, Leonel corre atéum pequeno depósito em busca de uma ferramenta capaz de abrir a cela. Minutos depois ele retorna com um imenso pé de cabra.
Com um pouco de esforço a porta é arrombada. O sujeito magro sai correndo da cela e rindo como se uma piada hilária tivesse acabada de ter sido contada. Sem saber do que se tratava, Leonel corre também, mas dá de cara com um monge de quase dois metros de altura. “ O que você acaba de fazer, maldito?!” Rugiu o franciscano. “Me solte! Me solte seu filho de Satanás!” Gritava Leonel tentando se soltar do agarrão  do monge. Com um olhar de temor e raiva o homem alto encara o pobre Leonel... “Você não sabe o que fez... sua vida está condenada agora. Você acaba de libertar o próprio Satanás. E ele fará de você o seu servo predileto. Sua alma será dele”. Logo após o monge ter terminado de falar Leonel dá um grito de pavor... seu último grito de pavor. Naquele instante o pobre e inocente viajante acaba de ter um fulminante ataque cardíaco que levou sua alma literalmente para  os quintos dos Infernos, ao lado do, agora, seu eterno mestre, Satanás.

As flores da morte.

                                           As flores da morte.
   Conta-se que uma moça estava muito doente e teve que ser internada em um hospital. Desenganada pelos médicos, a família não queria que a moça soubesse que iria morrer. Todos seus amigos já sabiam. Menos ela. E para todo mundo que ela perguntava se ia morrer, a afirmação era negada.
Depois de muito receber visitas, ela pediu durante uma oração que lhe enviassem flores. Queria rosas brancas se fosse voltar para casa, rosas amarelas se fosse ficar mais um tempo no hospital e estivesse em estado grave, e rosas vermelhas se estivesse próxima sua morte.
Certa hora, bate a porta de seu quarto uma mulher e entrega a mãe da moça um maço de rosas vermelhas murchas e sem vida. A mulher se identifica como "mãe da Berenice". Nesse meio de tempo, a moça que estava dormindo acordou, e a mãe avisou pra ela que a mulher havia deixado o buquê de rosas, sem saber do pedido da filha feito em oração.
Ela ficou com uma cara de espanto quando foi informada pela mãe que quem havia trazido as rosas era a mãe da Berenice. A única coisa que a moça conseguiu responder era que a mãe da Berenice estava morta há 10 anos.
A moça morreu naquela mesma noite. No hospital ninguém viu a tal mulher entrando ou saindo.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Brincando com os mortos

Brincando com os mortos

Em uma noite iluminada por uma lua minguante num céu sem estrelas, quatro jovens resolvem fazer o famoso "jogo do copo".

Reúnem-se na casa do mais velho, o líder da turma. Depois de uma oração em tom de brincadeira, começa a sessão de perguntas para o pseudo-espírito na mesa.

- Qual o seu nome? Pergunta uma das meninas da turma.

O copo se move para as letras formando a palavra P-A-L-H-A-Ç-O. Todos ficam assustados com o movimento, mas acham estranho que tenha se formado essa combinação. Exceto o líder da turma, que solta uma gargalhada quando a palavra é formada.

- O que você quer? Pergunta o segundo jovem:

P - U - M. É a palavra que aparece no tabuleiro. O jovem líder cai na gargalhada, solta o copo e sai de perto do tabuleiro:

- Essa brincadeira é cretina, estúpida. Fui eu quem fez o copo se mexer. Viram como isso não funciona?

- Cuidado. Não fique brincando com essas coisas. Você pode ser castigado - Retruca a pequena jovem.

Todos vão embora da casa do rapaz, indignados coma brincadeira sem graça do amigo. Como já era tarde, ele se prepara para dormir. Entra em seu quarto, deita em sua cama e começa uma oração. No meio de sua prece, ele sente uma dor muito forte no peito. Seu pijama azul tem uma mancha escura e que vai aumentando. O jovem coloca a mão na boca para conter um grito, mas percebe que sua boca também está sangrando. Seu nariz pinga mais sangue ainda, marcando o chão com poças avermelhadas.

Desesperado, ele vai ao quarto de seus pais e os encontram enforcados, pendurados no lustre sobre a cama, movimentando seus braços em busca do corpo do rapaz. Os gritos e palavras mórbidas ecoam por toda a casa:

- Maldito. Porquê você fez isso?

O jovem corre para fora de casa e bate na porta da casa de seus amigos. Ninguém atende. Seus gritos misturados com suas lágrimas pintam seu rosto de vermelho.

Cansado de gritar, ele fica em silêncio, mas ouve algumas gargalhadas. Tentando descobrir de onde vem as vozes, ele corre em direção ao som, e percebe que saem da garagem de sua própria casa.

Ao abrir a porta, ele se depara com uma cena macabra: Seus três amigos, sentados no chão, fazendo o jogo do copo. As gargalhadas eram assustadores, como crianças que se divertem com um brinquedo novo. Chegando mais perto, o jovem percebe que o copo se movia sozinho, sem nenhum dedo no tabuleiro. O copo fazia movimentos repetitivos para as palavras P-A-L-H-A-Ç-O. Movimentos cada vez mais rápidos formavam a palavra P-A-L-H-A-Ç-O, P-A-L-H-A-Ç-O, P-A-L-H-A-Ç-O, até que o copo explode.

Assustado, suado e com muito medo, o jovem acorda. Sim, foi um sonho. Ele olha a sua volta e não há sangue. O silêncio reina pela casa. Mais calmo, ele vai até o banheiro, onde tem uma surpresa ao se olhar no espelho: Seus olhos e sua boca, vermelhos de sangue, formam uma pintura de palhaço. Mesmo jogando água em sua face, a mancha não sai. Em um ato de desespero, o rapaz corre para o quarto dos pais. Quando ele abre a porta, encontra seu pai de pé, em frente à porta com uma arma na mão. Antes que ele pudesse pronunciar qualquer palavra, um único som toma conta de toda a casa: P-U-M.

No dia seguinte, todos os seus amigos vão ao velório de seu colega: O jovem palhaço que morreu com um tiro na cabeça.

Regras para o uso do tabuleiro OUIJA

Regras para o uso do tabuleiro OUIJA

Antes de mais nada, é importante lembrar que, acreditando ou não, o OUIJA não deve ser considerado uma brincadeira. As precauções apresentadas aqui são simplesmente para protejer as pessoas que porventura resolvam praticar o jogo do copo.

Tabuleiro de OUIJA
  • Nunca jogue sozinho. São necessários no mínimo dois jogadores.
  • Nunca permita que os espíritos levem o ponteiro para as extremidades do tabuleiro de forma que possam sair dele dessa forma. É assim que ocorre a possessão.
  • Se o ponteiro se mover para os quatro cantos do tabuleiro significa que o espírito contatado é mau.
  • Caso se esteja jogando em uma mesa ou local aonde o tabuleiro fique elevado: se o ponteiro cair no chão, o espírito foi perdido.
  • Se o ponteiro apontar o número oito repetidamente, um espírito mau está no controle do tabuleiro.

  • O tabuleiro deve ser fechado corretamente após a sessão, ou o espírito pode se rebelar e assombrar os usuários.

  • Nunca use o tabuleiro de Ouija quando estiver doente ou enfraquecido, tendo em vista que estas situações o mantém vulnerável à possessão.

  • Não fazer do uso do tabuleiro de Ouija uma rotina. Os espíritos às vezes cativam o jogador a ponto de que o contato se torne um vício.

  • Os espíritos contatados através do tabuleiro tentarão ganhar sua confiança através de mentiras. Por exemplo: um mau espírito pode alegar ser bom, assim ganhando sua confiança e lhe trazendo mal posteriormente.
  • Procure manter contato sempre de forma respeitosa e só convide para proceder seções pessoas confiáveis, seguras e que o farão seriamente. Nunca irrite o espírito ou lhe faça perguntas com ironia.
  • Antes de sair ou mesmo de entrar em uma seção, peça a permissão do espírito. Caso contrário, se está sujeito à possessão pelo mesmo.
  • Nunca use o Ouija em cemitérios ou locais aonde houveram mortes brutais. Isto pode trazer maus espíritos para o tabuleiro.

  • Às vezes, um mau espírito pode habitar permanentemente um tabuleiro. Quando isso ocorrer, não se poderá manter contato com outros espíritos além dele até que ele decida sair.
  • Se seu ponteiro for de vidro, você deve limpá-lo antes e depois de cada seção, de forma que nenhum espírito possa entrar ali. Para isso, passe-o sobre uma vela acesa.
  • Tabuleiros de Ouija que são jogados fora incorretamente libertam diversos espíritos que voltarão para assombrar seu dono.

  • Nunca empreste seu tabuleiro a ninguém. Use-o com exclusividade. Se necessário, faça seu próprio e recomende aos colegas que pedem que você o empreste façam o mesmo.
  • Nunca queime um tabuleiro de Ouija. Se o fizer, haverá uma manifestação da tábua. Pode ser um som desconhecido ou a aparição de algum espírito. Depois que você presenciar a manifestação, terá menos de trinta e seis horas de vida.
  • Há apenas uma forma correta de se desfazer de uma tábua de Ouija. Primeiro quebre-a em sete pedaços. Depois, jogue sobre ela água benta e finalmente a queime.
  • Se você puser junto do tabuleiro uma moeda de prata pura, espíritos maus serão incapazes de manter contato.

  • Nunca deixe o ponteiro sozinho sobre a tábua se não estiver a utilizando. Se o espírito levá-lo para fora do tabuleiro, estará liberto.
  • Às vezes maus espíritos pedirão às garotas para fazerem gestos ou executarem ações obscenas. Ignore-os. Os demais participantes jamais devem rir ou irritar-se nestas situações.

O que não perguntar em uma seção de Ouija:

  • Evite perguntar sobre Deus ou o que se refere a sua religião.

dedos em chamas

                  



Luzinda, tinha cabeças de fósforo na ponta dos dedos e cuidado para não se queimar. Tinha paredes que eram gavetas de sete cores em céu azul e em todas as gavetas velas de cera pálida. Com a noite e a erupção de estrelas coçava o indicador no vestido áspero pela água dura. A luz indicava o caminho para a gaveta mais próxima, acendia a vela de cera antes de se queimar e num sopro, que pede silêncio, a chama esfumava.

Sorte de quem teme o escuro ter um pavio em cada dedo.

Todas as noites a mesma rotina. Acendia o dedo e usava-o para encontrar a gaveta mais próxima. Segurava a vela com a mão de dedos apagados e acendia-a antes de se queimar. Derramava Três gotas de cera que a colavam ao chão de pedra polida. Duas horas depois usava a vela anterior para acender outra, que encontrava na gaveta seguinte.
Uma hora depois do sol nascer substituía as velas desfeitas no chão por inteiras nas gavetas e finalmente podia adormecer; a luz do sol espreitava pelo buraco da fechadura (sem chave) e pelas gavetas entreabertas.

Um olhar que ilumina qualquer sombra de um pesadelo recorrente.

Nas Duas horas entre velas reordenava as chaves que trazia ao pescoço. Com cuidado para não riscar a ponta de nenhum dos dedos, com cuidado para não se queimar. A primeira chave antes da segunda e a terceira depois mas sempre antes da quarta até à Ícaro exponencial de Ícaro enésima posição.


Sombrano, tinha cabeça de vento e fotossensibidade. Como todas as cabeças de vento, sibilava junto às paredes onde, durante o dia, pisava as sombras deslocadas pelo sol. De costas encostadas esforçava-se para evitar qualquer contacto com uma partícula de luz, nem que para isso precisasse de fintar o seu comprimento de onda.

Conhecia de cor as posições-hora, como um gnómon de um relógio que não gosta do que o alimenta e esgueirando-se de sombra em sombra mantinha-se desde o nascer do sol até ao seu alívio suspirado pôr.

Sombrano casou com Luzinda no crepúsculo matinal, onde o escuro ainda não desperta a escotofobia e o sol não queima o medo de quem precisa protector factor 50.

Encontravam-se dois crepúsculos por dia, desejavam - "Bons sonhos!" - a quem ia adormecer, (ao nascer a Luz e ao pôr a Sombra) e depois afastavam-se porque uma cabeça de vento é bem capaz de soprar as velas antes do tempo e a luz da chama faz pouca sombra para um fengofobico se esconder.

Difícil manter uma relação assim. Desencontrados.

Difícil dormir com velas acesas:
“- Às vezes tenho vontade de soprar pensamentos em cada vela.”

Difícil dormir com saltos, passos gigante, passos de bebé e 1,2,3 macaquinho chinês:
 “- Às vezes tenho vontade de abrir todas as gavetas para cortar as sombras com focos de luz.”

Os D’s de difícil saltaram 4 letras e caíram nos I’s de insónias que apagaram o Amor e trouxeram menos “Bons dias!” nos Crepúsculos.

Luzinda, nas noites de velas, deixava as gavetas cada vez mais abertas o que atrasava ou adiantava o relógio de sol de Sombrano que agora não o conseguia saber de cor e Sombrano, precisava agora de saltar mais (directamente para o número 8 da macaca) ou dar passos de Adamastor.


Numa noite anterior ao primeiro crepúsculo do dia, Luzinda com olhos esbugalhados de raiva esbugalhou todas as gavetas antes do sol nascer e o sol não se limitou a espreitar. Infligiu queimaduras de 1º e 2º grau ao pobre do Sombrano.
Num dia anterior ao último crepúsculo, Sombrano retirou todas as velas das gavetas e guardou-as bem junto à sua cabeça de vento (único sitio à prova de chama) antes do sol se pôr.


Luzinda acendeu o primeiro dedo da mão direita para a escusada procura das velas nas gavetas e o primeiro dedo transformou-se em cinzas. Em desespero acendeu o segundo e o terceiro e o quarto e quando todos os dedos das mãos deixaram de ser perdeu o pavio, morreu.

Sombrano tem hoje velas que não acende e assombrado pela tristeza não precisa de sombras para se esconder.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

bruxas!! 2

                                            Simbolos Runicos

Wunjo - ALEGRIA - Alegria, amor, vitórias, não passionalidade, realização, Uruz - BISÃO - Boa sorte, progresso, realização, novas responsabilidades. TYWAS ou TEIWAZ - GUERREIRO - Vencer inimigos, aumento de poder, riquezas e sexualidade, coragem. THURISAZ - THOR - Ajuda e proteção, atitude de alerta. SOWELU - SOL - Sucesso, integralidade, vitória incondicional, saúde. RAITHO - RODA - Rumo certo, a roda da vida, movimento favorável. PERDRA ou PRETH - REVELAÇÃO - Chave, revelações, poderes ocultos, mistérios, ganhos inesperados. ODALA ou OTHILA - VELHO - Casa, família, conservadorismo, legados materiais e morais, herança, passado. MANNAZ - HUMANIDADE - Altruísmo, imparcialidade, ajuda desinteressada. NAUTHIZ - NECESSIDADE - Carências e déficits, atraso, fragilidade, falta de vitalidade. LAGUZ - ÁGUA - Intuição, poderes psíquicos, aspectos inconscientes. KANO - TOCHA - Abertura, , criatividade, novos começos, energia. JERA - COLHEITA - Colheita farta, justiça, final de ciclo, assuntos legais, judiciais. Isa - GELO - Isolado, depressão, adiamento, esfriamento, adiamento, obstáculo. INGWAZ ou INGUZ - ING - Fechamento de ciclos, prudências, pendências, conclusão. HAGALAZ - GRANIZO - Interrupções, limitações naturais, adiamento de planos. GEIBO ou GEBO - UNIÃO - União, casamento, associação. FEHU - GADO - Dinheiro, sucesso, acréscimo material, ganho emocional. EIWAZ ou EIHWAZ - TEIXO - Morte e renascimento, convite à reflexão, abnegação, adiamentos. EHWAS - CAVALO - Mudanças rápidas, notícias, pequenas viagens, transformação. DAGALAZ ou DAGAZ - DIA - Posturas positivas, esperança, término das dificuldades, satisfação. BERKANA - GESTAÇÃO - Fertilidade, nascimento, novos começos, crescimento, concretizações. ANSUZ - BOCA - Sabedoria, comunicação, nutrição. ALGIZ - ALCE - Proteção, defesa, espiritualização.

bruxas!!

                                     simbolos importantes


Viagem TRISKELIUM (ou triskle) - Representa a Deusa Tríplice e todos os aspectos tríplices: Donzela, Mãe e Anciã; nascer, viver e morrer; os mundos celtas (Terra, Céus e Mares). Também é um símbolo de proteção. Este importante símbolo, também conhecido como triskele ou triskelion, é uma espécie de estrela de três pontas, geralmente curvadas, o que confere ao símbolo uma graciosa fluidez de movimento. Pode ainda ser definida como um conjunto de três espirais concêntricas. É um dos elementos mais presentes na arte Celta, e tem sua origem atribuída aos povos mesolíticos e neolíticos. O autor J.A. McCulloch, em seu livro "The Religion of the Ancient Celts", afirma: estações - primavera, verão e inverno - pode ter tido seu efeito na triplicação de uma deusa da fertilidade com a qual o curso das estações era associado. Ou seja, o triskle, com suas três pontas, está associado ao fluxo das estações - simplesmente a base da religião da Deusa Terra - e por conseqüência representa a própria Deusa. Ademais, temos uma conexão óbvia com as três faces da Deusa (Donzela, Mãe e Anciã), bem como às três fases da lua (crescente, cheia e minguante), ou ainda com nossa natureza tríplice (corpo, mente e alma). Assim sendo, fica clara a importância do triskle para a religião da Deusa. Sua presença em achados arqueológicos em terras celtas, da Irlanda à Europa Oriental, atesta sua ampla adoção pelos Antigos. A importância do número três é novamente atestada no parágrafo abaixo, de Proinsias MacCana (The Celts - The Insular Celts): A iconografia continental (...) atribui grande ênfase ao simbolismo da tríade, o conceito da triplicidade, e o conteúdo mítico-literal ausente no continente é amplamente fornecido pela infindável variação desse tema na literatura irlandesa e galesa. Outro autor, o escocês Tadgh MacCrossan, membro da Druidactos, sediada na Grã-Bretanha) e autor de diversos livros sobre o paganismo celta, afirma em um deles (The Sacred Cauldron): O triskele ou tryfot é um antigo símbolo indo-europeu. Também era utilizado por povos germânicos e gregos. Historicaemente falando, os indo-europeus são o povo que posteriormente viria a originar os celtas. Assim sendo, atribuir a origem do triskle aos indo-europeus é mais uma vez atestar sua ligação definitiva com a Religião da Deusa. Na Irlanda, país onde abundam sítios arqueológicos celtas, temos um sem-número de objetos decorados com triskles.Novamente o autor J.A. McCulloch, que afirma: As Imagens dos deuses na Gália podem ser classificadas através de seus símbolos - o malho e o cálice (símbolo da fartura) carregados pelo deus com o martelo, a roda do deus-sol, a cornucópia e o torque nas mãos de Cernunnos. Outros símbolos surgem em altares, monumentos e moedas. São eles a Suástica e o Triskele, provavelmente símbolos do sol; círculos simples ou concêntricos, por vezes com raios; cruzes, e uma curiosa figura em 'S'. O triskele e os círculos são por vezes encontrados em rostos representados em moedas. Podem, assim, ter sido tatuagens de caráter simbólico. TRIQUERTA - Representa a Deusa Tríplice e todos os aspectos tríplices: Donzela, Mãe e Anciã; nascer, viver e morrer; os mundos celtas (Terra, Céus e Mares). Também é um símbolo de proteção. TRILUNA - Símbolo sagrado da Deusa, representa as três faces da Deusa (Donzela, Mãe e Anciã). Este símbolo é utilizado em rituais de invocação à Grande Mãe e às outras deidades lunares. SÍMBOLO DA BRUXA RUÍNA, TÉRMINOS RENASCIMENTO PURIFICAÇÃO PROTEGER 3 CRIANÇAS PROTEGER 2 CRIANÇAS PROTEGER 1 CRIANÇA PROTEÇÃO PENTAGRAMA - Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção. Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino. O pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo conseqüentemente chamado de "Laço Infinito". A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama. Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As. Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos. Para os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama à Deusa Morrigan. Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador. O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama. Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da proteção contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro. Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área. Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo aos seus projetos. Entretanto, a "Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avareza da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa. Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas. Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a purgação das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa". As velhas religiões e seus símbolos caíram na clandestinidade por medo da perseguição da Igreja e lá ficaram definhando gradualmente, durante séculos. As sociedades secretas de artesãos e eruditos, que durante a inquisição viveram uma verdadeira paranóia, realizando seus estudos longe dos olhos da Igreja, já podiam agora com o fim do período de trevas da Inquisição, trazer à luz o Hermetismo, ciência doutrinaria ligada ao agnosticismo surgida no Egito, atribuída ao deus Thot, chamado pelos gregos de Hermes Trismegisto, e formada principalmente pela associação de elementos doutrinários orientais e neoplatônicos. Cristalizou-se, então, um ensinamento secreto em que se misturavam filosofia e alquimia, ciência oculta da arte de transmutar metais em ouro. O simbolismo gráfico e geométrico floresceu, se tornou importante e, finalmente, o período do Renascimento emergiu, dando início a uma era de luz e desenvolvimento. Um novo conceito de mundo pôde ser passado para a Europa renascida, onde o pentagrama (representação do número cinco), significava agora o microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que aparece como uma figura humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz; o Homem Individual. A mesma representação simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois eixos, um vertical e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem e de perfeição, da Verdade Divina. Portanto, "o que está em cima é como o que está embaixo", como durante muito tempo já vinha sendo ensinado nas filosofias orientais. O pentagrama pitagórico - que se tornou, na Europa, o de Hermes, gnóstico - já não aparece apenas como um símbolo de conhecimento, mas também como um meio de conjurar e adquirir o poder. Figuras de Pentagramas eram utilizadas pelos magos para exercer seu poder: existiam Pentagramas de amor, de má sorte, etc. No calendário de Tycho Brahe "Naturale Magicum Perpetuum" (1582), novamente aparece a figura do pentagrama com um corpo humano sobreposto, que foi associado aos elementos. Agripa (Henry Cornelius Von de Agripa Nettesheim), contemporâneo de Tycho Brahe, mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo. Mais tarde, o pentagrama veio simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e conseqüentemente da pura essência concentrada de qualquer coisa, ou o espírito para os quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo - o espírito representado pela quinta essência (a "Quinta Essentia" dos alquimistas e agnósticos). Na Maçonaria, o homem microcósmico era associado com o Pentalpha (a estrela de cinco pontas). O símbolo era usado entrelaçado e perpendicular ao trono do mestre da loja. As propriedades e estruturas geométricas do "Laço Infinito" foram simbolicamente incorporadas aos 72 graus do Compasso - o emblema maçônico da virtude e do dever. Nenhuma ilustração conhecida associando o pentagrama com o mal aparece até o Século XIX. Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) ilustra o pentagrama vertical do homem microcósmico ao lado de um pentagrama invertido, com a cabeça do bode de Baphomet (figura panteísta e mágica do absoluto). Em decorrência dessa ilustração e justaposição, a figura do pentagrama, foi levada ao conceito do bem e do mal. Contra o racionalismo do Século XVIII, sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas, e sua relação com o homem. Não é tanto uma religião mas, sim, um sistema filosófico de compreensão fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras e conceitos. Eliphas Levi foi um expositor profundo da Cabala e instrumentou o caminho para a abertura de diversas lojas de tradição hermética no ocidente: a "Ordem Temporale Orientalis" (OTO), a "Ordem Hermética do Amanhecer Dourado" (Golden Dawn), a "Sociedade Teosófica", os "Rosacruzes", e muitas outras, inclusive as modernas Lojas e tradições da Maçonaria. Levi, entre outras obras, utilizou o Tarot como um poderoso sistema de imagens simbólicas, que se relacionavam de perto com a Cabala. Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o pentagrama com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do espírito sobre os elementos, e é por este signo que se invocavam, em rituais mágicos, os silfos do ar, as salamandras do fogo, as ondinas da água e os gnomos da terra ("Dogma e Ritual da Alta Magia" de Eliphas Levi). A Golden Dawn, em seu período áureo (de 1888 até o começo da primeira guerra mundial), muito contribuiu para a disseminação das raízes da Cabala Hermética moderna ao redor do mundo e, através de escritos e trabalhos de vários de seus membros, principalmente Aleister Crowley, surgiram algumas das idéias mais importantes da filosofia e da mágica da moderna Cabala. Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o pentagrama vertical, como um símbolo usado em rituais pagãos. Era também o pentagrama desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os três aspectos da deusa mais os dois aspectos do deus, nascendo, então, a nova religião de Wicca. Por volta de 1960, o pentagrama retomou força como poderoso talismã, juntamente com o crescente interesse popular em bruxaria e Wicca, e a publicação de muitos livros (incluindo vários romances) sobre o assunto, ocasionando uma decorrente reação da Igreja, preocupada com esta nova força emergente. Um dos aspectos extremos dessa reação foi causado pelo estabelecimento do culto satânico - "A Igreja de Satanás" - por Anton La Vay. Como emblema de sua igreja, La Vay adotou o pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas Levi). Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Cristã, que transformou o símbolo sagrado do pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo. A configuração da estrela de cinco pontas, em posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o pentagrama, que foram sendo associados, na mente dos neopagãos, a conceitos de magia branca ou magia negra. Esse fato ocasionou a formação de um forte código de ética de Wicca - que trazia como preceito básico: "Não desejes ou faças ao próximo, o que não quiseres que volte para vós, com três vezes mais força daquela que desejaste." Apesar dos escritos criados para diferenciar o uso do pentagrama pela religião Wicca, das utilizações feitas pelo satanismo, principalmente nos Estados Unidos, onde os cristãos fundamentalistas se tornaram particularmente agressivos a qualquer movimento que envolvesse bruxaria e o símbolo do pentagrama, alguns wiccanianos se colocaram contrários ao uso deste símbolo, como forma de se protegerem contra a discriminação estabelecida por grupos religiosos radicais. Apesar de todas as complexidades ocasionadas através dos diversos usos do pentagrama, ele se tornou firmemente um símbolo indicador de proteção, ocultismo e perfeição. Suas mais variadas formas e associações em muito evoluíram ao longo da história e se mantêm com toda a sua onipresença, significado e simbolismo, até os dias de hoje. O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica. Suas origens estão perdidas no tempo. O pentagrama foi usado por muitos grupos de pessoas aos longo da História como símbolo de poder mágico. O Pentagrama é conhecido com a estrela do microcosmo, ou do pequeno universo, a figura do homem que domina o espírito sobre a matéria, a inteligência sobre os instintos. Na Europa Medieval era conhecido como "Pé de Druida" e como "Pé de Feiticeiro", em outras épocas ficou conhecido como "Cruz dos Goblins". O Pentagrama representa o próprio corpo, os 4 membros e a cabeça. É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como exteriores. Além disso, representa os 5 estágios da vida do homem: Nascimento: o início de tudo Infância: momento onde o indivíduo cria suas próprias bases Maturidade: fase da comunhão com as outras pessoas Velhice: fase de reflexão, momento de maior sabedoria Morte: tempo do término para um novo início O Pentagrama é o símbolo da Bruxaria. Os Bruxos usam um Pentagrama para representar a sua fé e para se reconhecerem. O Pentagrama é tão importante para um Wiccaniano, assim como uma cruz é importante para um cristão, ou como um Selo de Salomão é importante para um judeu. O Pentagrama representa o homem dentro do círculo, o mais alto símbolo da comunhão total com os Deuses. É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o homem reverenciando a Deusa , já que é a estilização de uma estrela (homem) assentada no círculo da Lua Cheia (Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular: PONTA 1 - ESPÍRITO: representa os criadores , a Deusa e o Deus, pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos e estes elementos são as outras 4 pontas. PONTA 2 - TERRA: representa as forças telúricas e os poderes dos elementais da terra, os Gnomos. É a ponta que simboliza os mistérios, o lado invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento. PONTA 3 - AR: representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à inteligência , ao poder do saber, a força da comunicação e da criatividade. PONTA 4 - FOGO: representa a energia, a vontade e o poder das Salamandras. Corresponde às mudanças, às transformações. É a força da ativação e da agilidade. PONTA 5 - ÁGUA: representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas. Está ligada às emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde às forças da mobilidade e adaptabilidade. Portanto, o Bruxo que detém conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio e poder sobre os mesmos. PAZ PARA SE LIVRAR DE CIÚMES PARA PERDER PESO PARA ATRAIR O SONO OLHO DE HÓRUS - Representa a vitória sobre as batalhas, usado para afastar o mal. Semelhante aos olhos de um falção, este símbolo é chamado de olho de Hórus, ou olho de Rá. Udjat (ou Utchat) o olho direito de Hórus o deus egípcio falcão, representa o sol e é associado a figura do deus solar Rá. A imagem rebatida, Wedjat, ou o olho esquerdo, representa a lua, e o deus Tehuti (Thoth). Um conceito muito similar do Sol e da Lua como os olhos, aparece em muitas tradições religiosas. De acordo com a lenda, o olho esquerdo de Hórus foi rasgado por Seth e depois restaurado por Thoth, deus da magia. O povo egípcio acreditava que o olho esquerdo de Hórus era a lua, e está história faz alusão as fases, em que o olho é rasgado e restaurado a cada mês. Juntos os olhos de Hórus (Udjat/Wedjat) representam todo o universo, um conceito muito similar ao símbolo Yin-Yang. O olho direito reflete a energia solar, masculina vinculada a razão e a matemática. O olho esquerdo reflete o líquido, a energia feminina, lunar que governa a intuição e a magia. Juntos representam o poder combinado e transcendente de Hórus. O Olho de Hórus foi e ainda é utilizado como amuleto de cura e proteção (pela fantástica história da sua restauração). Também era usado como medida médica, usando as proporções matemáticas do olho para determinar as proporções dos ingredientes na preparação de medicamentos. Também é utilizado na maçonaria como o "olho que tudo vê", o olho símbolo da providência encontrado no dinheiro americano e também o nosso símbolo farmacêutico moderno Rx são descendentes do Olho de Hórus. MÃE HEXAGRAMA - Ligação entre Deuses e homens. O hexagrama é formado unindo-se o Triângulo da Água com o Triângulo do Fogo, formando a estrela de seis pontas, também conhecida como Selo de Salomão. Esse símbolo é muito confundido com a Estrela de Davi, o símbolo nacional de Israel. Este hexagrama de dois triângulos entrelaçados simboliza a alma humana, sendo utilizado por magos cerimoniais para encantamentos, conjurações de espíritos, sabedoria, purificação e reforço dos poderes psíquicos. Simboliza os processos de involução e evolução. Com efeito; o triângulo que aponta para baixo, apresenta a involução da energia divina que desce às formas mais boçais, ao passo que o triângulo voltado para cima indica a ascensão dos seres quer entendem a se divinizar cada vez mais. É utilizado também como amuleto; representa o casamento perfeito entre masculino e feminino, compreensão entre sexos. FORÇA FÍSICA E ESPIRITUAL FERTILIDADE Espiritualidade ENERGIA MÁGICA DONZELA CRUZ - Representa os 4 elementos, terra, ar, fogo e água. Conhecimento psíquico CÍRCULO MÁGICO CÍRCULO - Um símbolo universal de unidade, totalidade, infinito, representando a Deusa e o poder Feminino. Para as religiões centradas na Terra é um símbolo que representa o Sagrado Feminino, a Mãe Terra e o Espaço Sagrado. CASAMENTO BOGHA BRIDE (Cruz Solar) - Símbolo que representa os ciclos de nascimento, vida e morte da Deusa, usado por inúmeras culturas pagãs. BENÇÃOS ANKH - Cruz egípcia simbolizando a mítica vida eterna, o renascimento e poder doado de vida do Sol. Também conhecido como “Cruz Ansata”. Simboliza o direito à vida. A sua parte superior representa o lado divino desta concessão dada pelos deuses, e a parte inferior a ligação com o plano humano, material. Na arte egípcia, aparece com freqüência nas mãos de deuses e reis. A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.                                                    ANCIÃ AMOR AMIZADE